4 de setembro de 2008

Quando vier trilhar os estranhos caminhos
Que conduzem ao meu coração, seja delicado.
Pisa com suavidade nesta alma carregada de cinzas
Acaricia bem devagar este peito devastado
Abraça com calma este corpo febril... Como se teus braços fossem a luz da manhã.

Não faça promessas... Nem escreva poemas.
Não desenhe nos muros os sonhos que tens pra mim
Ao contrário, guarde-os pra nós - pois no tempo certo viveremos cada um deles.

Não queira provar a todo custo aquilo que sente
Pois quando você chegar eu saberei te reconhecer.
Não queira tornar o céu perfeito
Nem fazer loucos pedidos às estrelas cadentes.
Não idealize o pôr-do-sol, nem a luz da lua: deixe cada coisa no seu devido lugar.

— O infinito de ser e viver já nos basta...

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